Em conferência de imprensa, o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, disse que o resultado líquido foi "muito influenciado pelo impacto da covid-19", depois de dois "trimestres consecutivos em condições muito difíceis", mas também considerou que o banco tem demonstrado "capacidade de adaptação e resiliência" e que está preparado para mais um "trimestre que vai continuar a ser muito difícil".

Nos primeiros nove meses deste ano, o BCP constituiu imparidades e provisões no valor de 550,7 milhões de euros, mais 46% do que no mesmo período do ano passado. Destas, a maior parte são para crédito (devido ao impacto da crise pandémica) mas também há uma provisão de 67,2 milhões de euros devido ao risco legal associado aos créditos hipotecários concedidos em francos suiços na operação da Polónia.