O Novo Banco terminou o primeiro trimestre com um resultado líquido de 177,2 milhões de euros, menos 1,9% do que em igual período do ano passado, revelou a instituição financeira esta terça-feira em comunicado.

O trimestre foi marcado por uma redução de 6,7% da margem financeira, para 279,1 milhões de euros, contrabalançada por uma subida das comissões de 12,3%, para 84,3 milhões de euros. Fruto destas variações, o produto bancário comercial acabou por recuar 2,8%, para 363,4 milhões de euros.

“Os resultados do primeiro trimestre de 2025 estão em linha com as nossas expectativas e confirmam a força e a resiliência do nosso modelo de negócio”, comentou o presidente executivo do Novo Banco, Mark Bourke.

“O banco encontra-se na trajetória correta para atingir os objetivos propostos para o ano de 2025, com uma sólida performance assente na execução disciplinada da dinâmica comercial e do enfoque contínuo na eficiência”, acrescentou o líder do Novo Banco no comunicado de resultados.

Os custos operacionais subiram 5,3%, para 125,2 milhões de euros. O rácio cost to income (usado para avaliar a eficiência dos bancos) subiu de 31,8% no primeiro trimestre de 2024 para 34,5% neste arranque de 2025, mas manteve-se dentro do limite proposto pelo Novo Banco para este ano, que é de 35%.

O resultado foi uma deterioração de 1,8% do resultado operacional, para 248 milhões de euros.

Já os créditos não produtivos (NPL) apresentaram uma redução de 1,5% nos primeiros três meses de 2025, para 851 milhões de euros.

O Novo Banco assinala ainda a concretização de uma redução de capital de 1,1 mil milhões de euros, que foi o primeiro passo para vir a distribuir aos acionistas mais de 3,3 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos.

O rácio de capital CET1 cifrou-se em 16% neste primeiro trimestre de 2025.