O resultado líquido de 1.794 milhões de euros obtido nos primeiros nove meses deste ano também foi influenciado positivamente pela redução das provisões para créditos de cobrança duvidosa, segundo assinala o banco em comunicado.

As receitas líquidas, por seu lado, aumentaram 5% no período em análise, para 19.510 milhões de euros, face a igual período do ano anterior.

O principal banco comercial privado alemão reduziu também até setembro, em 83%, as provisões para créditos de cobrança duvidosa, que passaram para 261 milhões de euros.

O presidente executivo do banco, Christian Sewing, afirmou que no terceiro trimestre do ano fiscal o banco demonstrou, "mais uma vez, a força operacional do negócio".

"As receitas mostraram-se fortes e aumentámos o lucro antes dos impostos, apesar dos custos adicionais da transformação", acrescentou.

No final de setembro, o banco tinha um rácio de capital sobre os ativos ponderados pelo risco de 13%, contra 13,3% de há um ano.

Os custos da transformação contabilizados no terceiro trimestre deste ano reportam-se, essencialmente, a rubricas de tecnologia e incluem cerca de 450 milhões de euros devido à migração de alguns serviços informáticos do banco para a nuvem.

O lucro no terceiro trimestre deste ano também melhorou para 194 milhões de euros, apresentando um crescimento homólogo de 7%.

O presidente executivo do Deutsche Bank disse ainda que a sua estratégia passa pela redução de custos, manifestando-se otimista em relação ao facto de o banco "poder cumprir" os objetivos traçadas para 2022.

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