
Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sinaliza que os preços da energia subiram a um ritmo mais acelerado em julho (17,4%), face a junho (16,9%).
A inflação nos bens alimentares também aumentou de forma mais acentuada em julho (3,1%), face a junho (1,9%).
A inflação homóloga na OCDE excluindo os bens alimentares e energia estabilizou nos 3,1% em julho, face a junho.
Em julho, a inflação aumentou de forma acentuada na Alemanha para os 3,8% (dos 2,3% em junho), refletindo o efeito base relativo à descida temporária do IVA em julho do ano passado, no Canadá (dos 3,1% para os 3,7%%) e em Itália (dos 1,3% para 1,9%).
A inflação homóloga estabilizou nos EUA nos 5,4%, após seis meses de subidas consecutivas, e baixou no Reino Unido (dos 2,4% para 2,1%) e em França (dos 1,5% para 1,2%).
Na zona euro, a inflação (medida pelo HICP) subiu para os 2,2% em julho, contra os 1,9% em junho.
Excluindo a alimentação e a energia, a inflação na zona euro baixou para 0,7%, contra os 0,9% em junho.
A estimativa rápida do Eurostat para a zona euro em agosto aponta para uma subida acentuada da inflação homóloga e para a inflação excluindo alimentação e energia, para os 3,0% e 1,6%, respetivamente.
ICO // CSJ
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