"Esta performance positiva da produção é o resultado dos investimentos na modernização dos equipamentos da cadeia de produção do parque eletroprodutor e de uma gestão dinâmica, focalizada na melhoria contínua dos processos de engenharia e toda a cadeia administrativa de produção, transporte e comercialização de energia limpa e fiável", refere-se numa nota da HCB divulgada na sua página de internet.

A empresa acrescenta que os resultados permitem a continuidade da sua estratégia de modernização, bem como o cumprimento de contratos de fornecimento de serviços e pagamento de impostos.

"A HCB continua empenhada no alcance da meta anual de produção de 14.125,53 gigawatts, ao mesmo tempo que se encontra a implementar, com máximo rigor, um protocolo interno de prevenção da covid-19 e análises constantes do impacto da mesma sobre a performance operacional da empresa", conclui-se na nota.

Em novembro do ano passado, a empresa informou que, apesar do impacto da crise provocada pelo novo coronavírus, nos últimos meses, a venda de energia fixou-se em 19 mil milhões de meticais (218 milhões de euros), o correspondente a 1,7% acima do previsto.

A HCB, que gere a barragem com o mesmo nome na província de Tete, no centro de Moçambique, é a maior fonte de eletricidade do país.

A barragem é a maior da África Austral, com construção iniciada em 1969, ainda no período colonial, e operação a partir de 1977.

O Estado moçambicano detém 85% das ações da HCB, 7,5% pertencem à Redes Energéticas Nacionais (REN), empresa de transporte de energia de Portugal, e outros 7,5% são ações disponibilizadas na operação de oferta pública de venda (OPV).

A HCB abastece Moçambique, a África do Sul e outros países vizinhos.

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