"A boa receção às coleções, combinada com as rápidas e eficazes medidas tomadas, resultaram numa recuperação acima do esperado", refere o grupo de moda Hennes & Mauritz (H&M) em comunicado.

Segundo a principal concorrente da espanhola Inditex, "a política de saldos, associada a um forte controlo de custos, permitiram à companhia regressar ao lucro já no terceiro trimestre" fiscal, relativo ao período de 01 de junho a 31 de agosto de 2020.

Ainda assim, o impacto da pandemia de covid-19 traduziu-se numa quebra homóloga das vendas líquidas do grupo sueco de 16% em moeda local, sendo o recuo de 19% após conversão em coroas suecas, para um total de 50.870 milhões (4.892 milhões de euros).

"O comportamento das vendas reflete a situação da covid-19. No início do trimestre, cerca de 900 das mais de 5.000 lojas do grupo estavam temporariamente encerradas. No final do trimestre, já só pouco mais de 200 lojas continuavam fechadas", refere a H&M.

Os resultados finais do grupo sueco no terceiro trimestre e no acumulado de nove meses entre 01 de dezembro de 2019 e 31 de agosto de 2020 serão divulgados em 01 de outubro.

No segundo trimestre fiscal, entre março e maio, as vendas da H&M tinham caído 50%, somando 28.664 milhões de coroas suecas (2.725 milhões de euros).

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924.968 mortos e mais de 29 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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