
A previsão é mais otimista que a do Fundo Monetário Internacional (FMI) que esta semana apontou para um crescimento de 2,5%.
A generalidade das previsões vai no sentido de um regresso ao crescimento, depois de em 2020 o país ter registado uma contração de 1,28% por causa da pandemia de covid-19.
Este ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) já apresentou dados até junho: o PIB moçambicano registou um crescimento de 1,05% no primeiro semestre de 2021.
As propostas de Programa Económico e Social e Orçamento de Estado para 2022 foram aprovadas na quinta-feira numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros para agora serem enviadas para o parlamento.
A nova sessão parlamentar arranca na quarta-feira, dia 20 de outubro, e vai decorrer, como habitual, até dezembro.
Os documentos preveem também uma taxa de inflação média anual de 5,3%, receitas de 293 mil milhões de meticais (3,9 mil milhões de euros) e despesas de 450 mil milhões de meticais (seis mil milhões de euros), ou seja, um défice de 157 mil milhões de meticais (2,1 mil milhões de euros) - cerca de 14% do PIB.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder há 45 anos, desde a independência, tem uma maioria qualificada de 184 dos 250 assentos que compõem a AR, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) detém 60 e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) seis.
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