"São produtos apreendidos nos dois últimos anos durante trabalhos de inspeção na província da Zambézia", disse à Lusa o inspetor-geral do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (Mireme) de Moçambique, Obete Matine.

Trata-se de berilo industrial, tantalite, quartzo fumado e ametista e águas marinhas, produtos que estão expostos desde segunda feira nos Serviços Provinciais de Infraestruturas em Quelimane, capital provincial.

"Houve muita gente que visitou e já há algumas propostas", afirmou Obete Matine.

O Governo moçambicano anunciou em junho que iria começar a recompensar os denunciantes de contrabando de recursos minerais e combustíveis, visando estancar o comércio ilegal deste tipo de produtos no país.

O prémio para os denunciantes corresponde a 10% do valor da venda em hasta pública ou da multa aplicada pelo contrabando do produto.

O inspetor avançou que todos os produtos que vão a hasta resultam de trabalhos do ministério e não de denúncias e, por isso, não haverá compensações.

EYAC // SR

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