"Os recursos técnico do QIR serão destinados ao fortalecimento das instituições publicas, apoio institucional e estudos analíticos que servem para a condução de projetos tangíveis e focados no desenvolvimento dos setores produtivos para a redução da pobreza", disse Jonathan Werne, coordenador do Quadro Integrado Reforçado, na apresentação do programa, hoje, na capital são-tomense.

Participam no financiamento deste projeto o Governo são-tomense, União Europeia, Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI), Centro do Comércio Internacional, Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O projeto foi lançado nas instalações do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, na presença de quatro membros do Governo, e tem como objetivo "integrar o comércio na estratégia nacional de desenvolvimento e contribuir para o crescimento económico e redução da pobreza".

"O Quadro Integrado Reforçado é um exemplo único de uma parceria global entre os países menos avançados, parceiros de desenvolvimento e agências internacionais que prestam apoio a estes países no sentido de desempenhar um papel mais ativo no sistema do comércio global a ajudá-los a superar os obstáculos no comércio", explicou, por seu lado, Kasia Wawiernia, representante do PNUD.

O projeto já tem financiamento garantido, restando apenas a sua implementação.

"Já temos o financiamento disponível para começarmos os trabalhos, agora vamos arregaçar as mangas, todas as entidades e organismos implicados, para que o projeto seja um grande sucesso", referiu a ministra são-tomense do Turismo, Cultura, Comércio e Indústria, Maria da Graça Lavres.

Depois do arranque deste projeto, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto disse que o Governo já começou a trabalhar para garantir o segundo financiamento, no valor de dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros), destinados ao setor privado.

"De acordo com a matriz já adotada ao longo dos trabalhos, precisamos ir, setor por setor, visitando esta matriz, estabelecendo metas e resultados palpáveis até ao fim desta primeira fase para ganhar tempo e começar e entrarmos logo na segunda fase do plano reforçado para os Países Menos Avançados", disse Elsa Pinto.

MYB // JH

Lusa/fim