"O julgamento tem todos os contornos de um 'julgamento de fachada' que é politicamente motivado para satisfazer as exigências dos investidores relativamente a passos concretos contra a corrupção, e o único objetivo aparente é acusar e prender o filho do antigo Presidente como bode expiatória da corrupção do passado", escreveu o diretor da consultora, Robert Besseling, num relatório enviado aos clientes, e que a Lusa teve acesso.

O relatório, com o título "Líderes do Estado-sombra de Angola põem em perigo a agenda de privatização", argumenta que "o Governo está a tentar fazer dos apoiantes do antigo Presidente os bodes expiatórios pelo fraco desempenho da economia, dizendo que há atos de sabotagem económica que estão no centro das frequentes faltas de combustível".