
A posição da FAOM foi dada a conhecer num comunicado divulgado hoje pelas autoridades no âmbito de um encontro entre os dirigentes e o novo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, que teve lugar na segunda-feira.
A FAOM sustentou "a assunção, por parte das operadoras de jogo, de mais responsabilidades sociais", no âmbito do novo concurso público a lançar no ano em que terminam as concessões, em 2022, pode ler-se na mesma nota.
Por outro lado, a federação afirmou que devem ser realizados esforços na "criação de uma relação de trabalho harmoniosa", no "aumento pelas operadoras de jogo de elementos não relacionados com o jogo" para diversificar a economia de Macau", bem como o "alargamento das oportunidades de trabalho dos trabalhadores".
O secretário para a Economia e Finanças disse que "o Governo continua empenhado em proteger os direitos e interesses dos trabalhadores locais, coordenar as relações entre as entidades patronal e laboral e aperfeiçoar as ações de formação profissional e na área de segurança e saúde ocupacional, a fim de incentivar a mobilização vertical dos trabalhadores locais".
Os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,46 mil milhões de patacas (cerca de 32,43 mil milhões de euros), menos 3,4% do que no ano anterior.
Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias: Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, MGM, Galaxy, Venetian, Wynn e Melco Resorts.
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