"As coisas estão a evoluir de forma muito favorável nos contactos que temos tido", disse Miguel Maya, acrescentando apenas que o banco já tomou as decisões que tinha a tomar e "não é o BCP que atrasa o que quer que seja".

O gestor não quis dar mais detalhes, quer sobre quando será feita a operação de crédito (dizendo que não será o banco a fazer qualquer anúncio), quer quanto à participação do BCP nesse financiamento.

O Jornal Económico noticiou há duas semanas que o sindicato bancário composto por sete bancos deverá disponibilizar 475 milhões de euros ao Fundo de Resolução, dos quais cerca de 430 milhões de euros serão usados já para capitalizar o Novo Banco.

Os bancos que terão maior fatia do empréstimo serão CGD e BCP, tendo os restantes uma participação menor.

Já no ano passado foi negociado um empréstimo dos bancos ao Fundo de Resolução (também para capitalizar o Novo Banco) mas acabou por não avançar.

O BCP divulgou hoje lucros de 57,8 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 63,8% do que os 35,3 milhões de euros registados nos mesmos três meses de 2020.

O resultado do primeiro trimestre inclui 112,8 milhões de euros de provisões para riscos legais de créditos em francos suíços na operação do BCP da Polónia. Já as imparidades e provisões foram reforçadas em 242,8 milhões de euros.

IM // CSJ

Lusa/Fim