" A verdade é que [quem ficar] tem de se adaptar a uma realidade que é muito diferente daquela em que muitas empresas tiveram a experiência, pelo lado positivo", afirmou Ricardo Gomes, numa entrevista à Lusa em que fala sobre os impactos para o setor da construção português da crise que Angola atravessa, num contexto de pandemia, que, entre outras consequências, fez baixar abruptamente o preço do barril de petróleo, fonte de receita que sustenta a economia angolana.

Na opinião daquele responsável, neste cenário, as empresas portuguesas têm de adaptar estruturas, desde logo tornando-as "muito mais baseadas em quadros e trabalhadores locais do que em expatriados", uma medida que permite reduzir custos, mas que também as deixará melhor preparadas para gerirem momentos, como estes, de depressões no mercado.