
"Em 30 de setembro de 2022, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 279.911 milhões de euros, aumentando 0,20% face a agosto de 2022", lê-se no boletim mensal da instituição.
Segundo o IGCP, esta variação "resultou sobretudo do aumento do saldo de Obrigações do Tesouro, em 1.250 milhões, e do aumento do saldo Bilhetes do Tesouro, em 351 milhões".
De acordo com o boletim, os saldos de Certificados de Aforro (CA) e de Certificados do Tesouro (CT) registaram um aumento de 702 milhões de euros e uma redução de 310 milhões de euros, respetivamente.
Já o saldo de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) apresentou uma diminuição de 1.648 milhões de euros.
O IGCP assinala ainda que, em setembro, as contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros registaram um aumento de 122 milhões de euros.
"Adicionalmente, o 'stock' de dívida aumentou em 79 milhões de euros pelo efeito decorrente das flutuações cambiais dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de setembro", acrescenta.
Segundo a agência, "incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos 'swaps' de cobertura de capital, que ascendeu a 898 milhões de euros em setembro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 279.013 milhões de euros, aumentando 0,17% face ao mês precedente".
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