De acordo com dados oficiais divulgados pelo Ministério das Finanças japonês, o valor de setembro foi ainda assim 25,7% inferior ao de agosto, mês em que o país tinha registado um défice recorde, de 2,82 biliões de ienes (cerca de 19,75 mil milhões de euros).

Setembro foi o quarto mês consecutivo em que a terceira maior economia mundial teve um défice na balança comercial.

Apesar do défice as exportações cresceram 28,9%, para 8,8 biliões de ienes (60,3 mil milhões de euros). No entanto, as importações subiram ainda mais, 45,9%, para 10,9 biliões de ienes (74,6 mil milhões de euros).

O défice japonês deveu-se sobretudo às trocas com a China, o maior parceiro comercial nipónico, nas quais Tóquio teve um défice de 575,8 mil milhões de ienes (3,9 mil milhões de euros), quase o dobro do registado em setembro de 2021.

Pelo contrário, o Japão teve um resultado positivo de 606,9 mil milhões de ienes (4,1 mil milhões de euros) nas trocas comerciais com os Estados Unidos, a maior economia do mundo, mais 54,8% do que em igual mês do ano passado.

Com a União Europeia, o terceiro maior parceiro comercial japonês, o país asiático registou um défice de 183,5 mil milhões de ienes (1,3 mil milhões de euros), uma descida homóloga de 16%.

Já o défice do Japão com o Brasil subiu 38,6% em setembro para 88,7 mil milhões de ienes (606 milhões de euros).

VQ // VQ

Lusa/Fim