
O Produto Interno Bruto (PIB) espanhol tem crescido sempre nos últimos seis anos, mas o ritmo de crescimento abrandou devido a uma procura interna mais fraca, apesar da recuperação do setor exportador.
O crescimento da economia hoje divulgado pelo INE coincide com os dados avançados há um mês pelo Banco de Espanha, e está uma décima abaixo do valor de 2,1% previsto por Governo espanhol.
Fontes do Ministério da Economia referiram à Efe que a economia espanhola revela um "crescimento sólido e que tudo aponta que o abrandamento do crescimento do PIB está a começar a travar".
A procura interna contribuiu para o crescimento anual com 1,5 pontos, menos 1,1 pontos que em 2018, enquanto a procura externa subiu 0,4 pontos, passando a ter um contributo positivo para o PIB, depois de cair 0,3 pontos em 2018.
O consumo das famílias cresceu 1,1% em 2019, menos sete décimas do que em 2018, o que representa a menor taxa de crescimento desde 2013, enquanto as despesas públicas aumentaram 2,2%, a maior subida em 10 anos.
No quarto trimestre, o crescimento foi de 0,5%, um décimo acima do registado no trimestre anterior, sobretudo suportado na recuperação das exportações, uma vez que o consumo das famílias estagnou e o investimento caiu significativamente.
O emprego aumentou 0,9% no quarto trimestre do ano passado, mais oito décimos, na comparação com o terceiro anterior, e cresceu 2% em termos homólogos, com a criação de 358.000 empregos a tempo inteiro no país.
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