A posição consta do relatório e contas de 2019, aprovado recentemente e ao qual a Lusa teve hoje acesso, apontando a administração do grupo vários constrangimentos à atividade, "a começar pelo funcionamento inadequado do regulador" -- a Agência Reguladora Multisetorial da Economia (ARME) - que "obriga ao permanente recurso aos tribunais" pela CVT, sendo o último sobre o "Regulamento de Partilha das Infraestruturas aptas a alojar Redes e Serviços de Comunicações Eletrónicas".

"As normas propostas são julgadas altamente desajustadas e até inconstitucionais, por conceituados gabinetes jurídicos nacionais e internacionais. A agravar a situação temos sido confrontados com decisões desencontradas, nomeadamente o facto de o regulador ter criado um monopólio de produtos convergentes da última geração, o Quadruple Play, em que o grupo CVT é impedido de disponibilizar a sua oferta e a concorrência não, ficando esta sozinha nesse mercado", critica a administração, no documento.