"A pontuação sobre a liberdade económica de Cabo Verde mudou muito pouco desde o ano passado, continuando a ser 'moderadamente livre'", lê-se no relatório divulgado em formato digital a partir de Washington.

"A pontuação melhorou 0,2 pontos, principalmente devido a uma melhoria na saúde orçamental", apontou o documento, destacando que a pontuação geral de 63,8 pontos está acima da média regional e da média mundial.

O Índice de Liberdade Económica distribui os 178 países analisados por cinco secções: "livres" (80 a 100 pontos), "quase livres" (70 a 79,9), "moderadamente livres" (60 a 69,9), "maioritariamente não livres" (50 a 59,9) e "reprimidos" (40 a 49,9).

Portugal aparece em 52.º lugar, seguido de Cabo Verde (77.º lugar com 63,8 pontos), São Tomé Príncipe (129.º lugar com 55,9 pontos), Guiné-Bissau (139.º lugar com 54,9 pontos), Angola (140.º lugar com 54,2 pontos), Brasil (143.º lugar com 53,4 pontos), Moçambique (153.º lugar com 51,6 pontos), Guiné Equatorial (163.º lugar com 49,2 pontos) e Timor-Leste (170.ª posição com 44,7 pontos).

Macau deixou de figurar no 'ranking' de 2021 das economias mais livres do mundo, publicado hoje pela Fundação Heritage, porque, segundo a organização, as políticas do território passaram a ser "controladas, em última análise, a partir de Pequim".

Hong Kong, que liderou a classificação durante 25 anos, também não figura no 'ranking'.

"Hong Kong e Macau já não estão (...) incluídos no Índice", lê-se no capítulo 1 do índice das economias livres do mundo, publicado pela Fundação Heritage.

"Os desenvolvimentos dos últimos anos demonstraram inequivocamente que essas políticas são controladas, em última análise, a partir de Pequim", frisou a fundação, detalhando que os índices dos dois territórios passaram a ser indexados à China.

MBA (MIM/PTA) // LFS

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