O resultado é 50% inferior ao observado no mesmo período do ano anterior ano, quando o lucro entre abril e junho totalizou 8,1 mil milhões de dólares (8 mil milhões de euros).

De acordo com a empresa, o resultado refletiu a "queda dos preços de minério de ferro e cobre no final do trimestre, que foi parcialmente compensada por maiores volumes de vendas de minério de ferro."

O conselho de administração da Vale aprovou a distribuição de 3 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros) em dividendos a pagar em setembro.

O volume de negócios da empresa caiu 32,4%, para 11,1 mil milhões de dólares (10,9 milhões de euros), enquanto os custos totais no período de referência atingiram 6,5 mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros), mais 8,4%.

O resultado operacional bruto ajustado (Ebitda) das operações continuadas foi de 5,2 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros), 53% abaixo do registado um ano antes (11,2 mil milhões de dólares ou 11 mil milhões de euros), e com uma margem de 47%.

Já o resultado operacional líquido (Ebit) foi de 4,4 mil milhões (4,3 mil milhões de euros), montante 57,4% inferior na comparação com o mesmo período de 2021, quanto totalizou 10,3 mil milhões de dólares (10,1 mil milhões de euros).

Por materiais, o negócio relacionado com minério de ferro atingiu um Ebitda de 5,1 mil milhões (5 mil milhões de euros), uma redução de 655 milhões (640 milhões de euros) face ao trimestre anterior, fruto de menores preços de minérios de ferro e maior transporte de custos.

O negócio de metais básicos registou um Ebitda de 603 milhões (589 milhões de euros), uma redução de 148 milhões (145 milhões de euros) face ao primeiro trimestre.

A Vale terminou o segundo trimestre do ano com uma dívida bruta de 12,6 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros), abaixo do verificado no mesmo período do ano passado (13,8 mil milhões de dólares ou 13,6 mil milhões de euros) e superior ao verificado nos três primeiros meses de 2022 (14 mil milhões de dólares ou 13,8 mil milhões de euros).

A empresa destacou ainda que a dívida líquida expandida diminuiu para 18,5 mil milhões de dólares (18,2 mil milhões de euros), atribuída principalmente ao efeito da depreciação da moeda brasileira, o real, sobre os compromissos denominados em moeda local.

CYR // VM

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