Os mercados de Xangai (mais 0,51%), Tóquio (mais 1,26%), Seul (mais 2%), Sydney (mais 0,28%) e do sudeste asiático começaram a sessão em tendência de subida, ao contrário de Hong Kong e da Nova Zelândia, onde as ações estavam em baixa.

"As ações subiram porque os preços descontrolados das matérias-primas e do petróleo estão a cair", disse Stephen Innes, da SPI Asset Management.

"Ambos são os alvos críticos que a política da Fed foi projetada para controlar; portanto, a expectativa de inflação está sob controlo," acrescentou.

O preço do petróleo caiu mais de 1 dólar por barril nos Estados Unidos, ficando abaixo de 100 dólares (98 euros), pela primeira vez desde o início de maio.

A bolsa de Nova Iorque, conhecida como Wall Street, também já tinha encerrado em alta na quarta-feira, com o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a valorizar 0,23%, o tecnológico Nasdaq a progredir 0,35% e o alargado S&P500 a ganhar 0,36%.

Segundo as atas da última reunião, divulgadas na quarta-feira, os membros do Comité Federal de Mercado Aberto da Fed reconheceram que aumentos das taxas de juro serão necessários para desacelerar os aumentos de preços com vista à meta anual de 2%.

Após a reunião do mês passado, a Fed anunciou um aumento de 75 pontos base para um intervalo de 1,5% a 1,75%, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994.

Apesar dos peritos reconhecerem que aumentos das taxas de juro podem enfraquecer a economia, a Fed tem vindo a intensificar o esforço para restringir o crédito, com a inflação a subir para máximos de quatro décadas de 8,6%.

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