"Ninguém mais do que eu quer que estas obras se concluam antes do final do mandato, acho que todos queremos", afirmou o independente Rui Moreira.

O autarca, que respondia a uma questão levantada pela deputada social-democrata Mariana Macedo durante a Assembleia Municipal do Porto sobre as intervenções na cidade, afirmou que o Mercado do Bolhão "estará seguramente pronto durante o segundo semestre deste ano".

A empreitada de restauro do Mercado do Bolhão foi consignada oficialmente a 15 de maio de 2018, prevendo-se, à data, um prazo de dois anos para a conclusão dos trabalhos.

Em dezembro de 2019, a autarquia anunciou que as obras de requalificação, cujo término estava previsto para maio de 2020, iriam ser prolongadas por mais um ano, devido à necessidade de alterar "o método construtivo".

A alteração foi aprovada em 27 de março, pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e implica "o desmonte de alguns elementos metálicos e a demolição de três das quatro lajes existentes de betão das galerias superiores do mercado".

Rui Moreira disse que também o Terminal Intermodal de Campanhã, obra iniciada em setembro de 2019, e o Cinema Batalha, projeto de recuperação atribuído aos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez, deverão estar concluídos na mesma altura.

"A mesma coisa com o Terminal Intermodal de Campanhã e também o Cinema Batalha, ainda que relativamente ao Cinema Batalha esteja previsto que a sua abertura ao público, as novas funções que eu apresentarei muito proximamente, só venha a decorrer no início do próximo ano", revelou.

O concurso para a reabilitação do Cinema Batalha foi lançado a 16 de abril de 2019 com um valor base de 4,6 milhões de euros e um prazo de execução de 600 dias, cerca de um ano e meio. A empreitada foi adjudicada em junho desse ano à Teixeira, Pinto & Soares, S.A.

Também questionado pela deputada do PSD sobre as obras de reabilitação da escola centenária Alexandre Herculado, imóvel classificado, Rui Moreira afirmou que as mesmas têm decorrido "com imensas dificuldades".

"Têm um conjunto de complexidades e problemas técnicos muito complicados. Esse assunto tem vindo a ser acompanhado por uma comissão em que a câmara e os responsáveis pela educação têm vindo a trabalhar, mas não lhe sei dar previsão sobre esta matéria", disse o autarca.

SPYC (VSYM)//RBF

Lusa/Fim.