O Banco de Portugal diz que "não dispõe de informação sobre a localização das notas de escudo não trocadas ou sobre o motivo que impediu a sua troca".

Já em 2021, o Banco de Portugal trocou 34.480 notas de escudo no valor de 542 mil euros, um aumento de 10.263 notas face a 2020.

As últimas notas de escudo prescreveram em 01 de março deste ano, pelo que já não podem ser trocadas por euros junto do Banco de Portugal.

Ainda em 2021, segundo o Relatório de Emissão Monetária, o Banco de Portugal retirou de circulação 10.836 notas (correspondentes a 328 mil euros) e 1.513 moedas contrafeitas, segundo informação hoje divulgada.

De acordo com o banco central, "o número de contrafações de notas e moedas de euro apreendidas permaneceu residual", sendo que as notas mais apreendidas foram as de 20 euros e nas moedas foram as de dois euros.

Ainda em 2021, o Banco de Portugal diz que cumpriu plenamente os planos de produção e de distribuição de notas e prolongou até 2026 o acordo estabelecido em 2018 com os bancos centrais da Bélgica e da Áustria de fusão das quotas de produção de notas de euro dos três bancos centrais e a divisão equitativa dessa produção entre o impressor de notas detido pelo Banco de Portugal (a Valora) e o impressor austríaco.

"Em 2021, a Valora entregou ao Banco de Portugal 317 milhões de notas ao abrigo desse acordo. O Banco de Portugal distribuiu por outros bancos centrais do Eurosistema 396 milhões de notas, e recebeu 139 milhões", segundo o comunicado sobre o Relatório de Emissão Monetária.

A procura por notas de euro junto do Banco de Portugal caiu 6,8% em 2021, o que o banco central justifica com o contexto de pandemia. Também o montante de notas entradas diminuiu, neste caso 2,3%.

"Tal como em 2020, o valor de notas saídas foi superior ao das notas entradas. Esta evolução refletirá a menor entrada de notas em Portugal por via do turismo e a maior retenção de notas pelo público, para efeito de reserva de valor, comportamento típico em períodos de crise", explica o banco central.

Ainda em 2021, o Banco de Portugal verificou a genuinidade e a qualidade de 448 milhões de notas e de 64 milhões de moedas. Ainda destruiu e incinerou 59 toneladas de notas inaptas para voltar a circular.

IM // CSJ

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