Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados trimestrais da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em 13 de maio, o presidente executivo do banco público português, Paulo Macedo louvou o processo de liberalização cambial, referindo que "os movimentos de capitais e o movimento estrangeiro não se consegue sem haver algum tipo de liberalização", saudando ainda o "programa muito ambicioso de privatizações" de Luanda.

"Ninguém vai investir em Angola se não tiver garantias, para além das questões de segurança, e precisa também de saber que os valores investidos podem ser depois pagos, quer através de dividendos, quer através de repatriamento, e portanto esse passo parece-me que é indispensável", disse Paulo Macedo, que reconheceu a "grande volatilidade devido à questão cambial".