De acordo com a ação judicial, a que a Lusa teve acesso, o banco russo com filial em Londres argumentou que o Estado moçambicano de forma "irrevogável e incondicionalmente garantiu que o devedor teria um desempenho financeiro atempado e adequado e que todas as obrigações recairiam sobre ele [Estado], de forma a que quando o devedor não cumpra qualquer prazo, o avalizador irá, no máximo em três dias úteis, pagar a quantia em causa como se o avalizador fosse o próprio devedor".
No seguimento da falta de pagamento do empréstimo desde maio de 2016, um mês depois de The Wall Street Journal ter divulgado a existência deste empréstimo à margem das contas públicas, o caso saltou para as páginas dos jornais como um exemplo de corrupção ao mais alto nível em África.