De acordo com um comunicado hoje enviado às redações, além dos milhões de financiamento garantido, o BPF também apoiou empresas através do coinvestimento de 44,5 milhões de euros, através de instrumentos de capitalização, e ainda pelo financiamento de 8,7 milhões de euros aprovado em instrumentos de dívida.

"Através de linhas com garantia pública, o BPF mobilizou 1.331 milhões de euros em garantias emitidas", cujos efeitos multiplicadores demonstram que se possibilitou "garantir um financiamento de 1.682 milhões de euros a mais de 10.000 empresas portuguesas, que asseguram emprego a cerca de 66 mil trabalhadores".

O banco indica ainda que "com seis linhas específicas com garantia lançadas este ano (Linhas de Apoio à Economia COVID-19, direcionadas a setores de atividade fortemente impactados pela pandemia) numa dotação global de 1.560 milhões de euros, o BPF tem atualmente 32 produtos em vigor neste segmento, aos quais corresponde uma dotação global superior a 5,6 mil milhões de euros".

Quanto a instrumentos de capital, "o BPF terminou a primeira metade do ano 2021 com 13 produtos ativos nesta área, tendo investido em 46 empresas, assegurando a criação de mais 535 novos postos de trabalho".

Foram aprovadas "60 operações de capitalização em empresas, que correspondem a um investimento total de 44,5 milhões de euros, dos quais o BPF alocou 16,2 milhões euros", tendo ainda sido registadas "operações de desinvestimento em 44 empresas, num montante total de 31,1 milhões de euros".

Já relativamente a instrumentos de dívida ou financiamento, o Banco de Fomento "apoiou 11 empresas, através de 11 operações de financiamento que, na sua totalidade, ascenderam a 8,7 milhões de euros de financiamento aprovado contribuindo para a criação e manutenção de pelo menos 221 postos de trabalho".

O BPF tem em operacionalização, à data de hoje, 46 produtos sob gestão com uma dotação global total superior a 6,7 mil milhões de euros.

De acordo com a presidente executiva do banco, Beatriz Freitas, o BPF "manteve o foco no desenvolvimento e na disponibilização de novos instrumentos de financiamento à economia, no âmbito das medidas alívio do impacto da pandemia covid-19, mas também no desenvolvimento de novas soluções que irão canalizar os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)".

No dia 12 de julho, o Governo suspendeu a nomeação de Vítor Fernandes para a presidência do Conselho de Administração (não executivo) do Banco do Fomento, para evitar "controvérsia" na instituição, anunciou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital Pedro Siza Vieira.

"Parece-me que nesta altura não devemos proceder à eleição do presidente do Conselho de Administração", adiantou, depois de o ex-administrador do Novo Banco ser mencionado em documentos do Ministério Público (MP) referentes à operação Cartão Vermelho, na qual o presidente da Promovalor e ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira é arguido.

JE (ALYN) // CSJ

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