
O segundo maior banco da Suíça referiu ainda que teve um prejuízo superior ao esperado no quarto trimestre do ano passado e avisou que ainda enfrenta "ventos contrários" este ano, devido aos elevados custos da reestruturação e compensações.
No quarto trimestre do ano passado, o banco que teve até janeiro como presidente não executivo António Horta-Osório, contabilizou um prejuízo de 1.900 milhões de euros.
No ano passado, o Credit Suisse enfrentou "escândalos e desastres financeiros", incluindo um perda comercial de 4.800 milhões de euros devido ao colapso da Archegos Capital Management e às consequências do colapso da empresa britânica Greensill.
No quarto trimestre do ano passado, as receitas do Credit Suisse recuaram 12%, para 4,34 mil milhões de euros (4,58 mil milhões de francos suíços), o que foi justificado, nomeadamente, pela "reduzida apetência [dos investidores] pelo risco".
Para o presidente executivo do Credit Suisse, Thomas Gottstein, o ano passado foi "muito desafiante".
O gestor alertou para o facto de os resultados terem sofrido um "impacto negativo" com o caso Archegos, bem como devido às imparidades resultantes da aquisição da Donaldson, Lufkin & Jenrette e por causa das provisões para litígios.
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