A assembleia geral contou com a participação de mais de duas centenas de associados, tendo as contas consolidadas de 2018 e o parecer do conselho fiscal sido aprovados por 95,6% dos presentes, segundo um comunicado da associação.

O mesmo comunicado adianta que a eleição da comissão de remunerações para o triénio 2019/2020, constituída por José António Arez, que preside, e José Carlos Pereira Lilaia e Hermínio Paiva Martinho, ambos vogais, teve os votos favoráveis de 95,5% dos associados presentes.

"A participação ativa nesta assembleia confirma a importância da Associação Mutualista Montepio para os seus associados, em particular a sua capacidade de mobilização para a construção de uma economia social mais inclusiva em Portugal e para o fortalecimento de uma instituição que, em 180 anos de história e atividade, nunca deixou de honrar os compromissos assumidos", adianta o comunicado.

O início da assembleia geral estava marcado para as 20:00, na Aula Magna, em Lisboa, tendo como pontos da ordem de trabalhos a deliberação sobre as contas consolidadas do Montepio Geral Associação Mutualista relativas ao exercício de 2018 e respetivo parecer do conselho fiscal e ainda a eleição da comissão de remunerações.

Em 2018, as contas consolidadas registaram um lucro de 1,6 milhões de euros.

No ano anterior, a mutualista tinha tido lucros de 831 milhões de euros graças ao reconhecimento de créditos fiscais por ativos por impostos diferidos, recuperando face aos prejuízos de 151 milhões de euros de 2016.

No final de 2018, a Mutualista Montepio tinha 612.607 associados, menos quase 13 mil do que em 2017.

No relatório e contas é dito que a evolução do número de associados foi influenciada por vencimentos de séries da modalidade Montepio Capital Certo, a partir de abril de 2018, e pelas alterações nas condições das novas séries da modalidade Montepio Capital Certo.

A Associação Mutualista Montepio Geral é o topo do grupo Montepio e tem como principal empresa subsidiária a Caixa Económica Montepio Geral, que desenvolve o negócio bancário.

É atualmente presidida por Tomás Correia, condenado pelo Banco de Portugal a pagar 1,25 milhões de euros.

A avaliação da idoneidade de Tomás Correia está a ser avaliada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

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