
Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) informou que a apreensão resultou de uma investigação para apuramento da existência de crimes de fraude sobre mercadorias e de contrafação, realizada através da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal da ASAE, e que os visados são "suspeitos de violarem os direitos de propriedade industrial dos titulares das marcas e de enganarem intencionalmente os consumidores na autenticidade do produto".
Desta investigação, a ASAE "apurou que, como 'modus operandi', os visados recebiam os artigos têxteis provenientes de fábricas nacionais, como calças, camisolas ou blusões, vindo a maioria em 'cru' (sem qualquer marca aposta ou, consoante as peças, apenas com bordados exteriores), sendo colocadas nos artigos, naquelas instalações, as etiquetas de tecido de marcas protegidas falsificadas", explica o comunicado.
Os visados da investigação "procediam, ainda, ao seu embalamento individual e colocavam já as respetivas etiquetas de preços de cartão exteriores, com um 'layout' idêntico ao original", precisa a ASAE.
"Os preços apresentados nas etiquetas exteriores corresponderiam aos valores dos produtos autênticos, entrando fraudulentamente no circuito comercial (nacional e estrangeiro) e criando intencionalmente o erro no consumidor de que se tratava de produtos originais", adianta a ASAE.
A ASAE afirma ainda que a "investigação vai prosseguir, visando o apuramento integral da rede de comércio destes produtos, em prol da sã e leal concorrência, da defesa dos consumidores e da proteção dos direitos de propriedade industrial".
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