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Os três executivos do banco Credit Suisse envolvidos no escândalo das dívidas ocultas em Moçambique rejeitam qualquer ação incorreta e consideram que Moçambique não tem direito a compensação, conforme pedido pela Procuradoria-Geral da República.
De acordo com as declarações oficiais enviadas ao Tribunal Superior de Londres, e a que a Lusa teve acesso, Surjan Singh, Andrew Pearse e Detelina Subeva, que também estão a ser julgados no âmbito do mesmo processo num tribunal em Nova Iorque, afirmam que não são responsáveis pela degradação da situação económica em Moçambique no seguimento da crise da dívida oculta.
"O senhor Pearse nega que a República tenha direito ao que pretende, ou qualquer compensação dele", lê-se no documento entregue no tribunal londrino, em nome de Andrew Pearse.