
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e o grupo empreiteiro do Bloco 32, Operado pela TotalEnergies, do qual fazem parte a Sonangol E&P, a Sinopec, a ExxonMobil e a Etu Energias, entregaram esta Sexta-feira duas novas escolas públicas do ensino secundário da rede Eiffel, nas províncias do Huambo e Moxico, inseridas nos financiamentos de responsabilidade social do sector petrolífero.
Cada uma das duas escolas entregues, segundo uma nota, acolhe, em média, 150 alunos das comunidades locais, abrangendo os níveis de ensino do 10.º ao 12.º anos. As escolas estão equipadas com seis salas de aula, três laboratórios, uma sala de informática, uma biblioteca, uma mediateca, um anfiteatro, uma área administrativa, um campo polidesportivo e um campo de futebol.
Com a abertura nas províncias do Huambo e Moxico, a rede Eiffel, fundada pela TotalEnergies há mais de 15 anos, aumenta para seis o número de províncias abrangidas, estando já implantada no Bengo, Cunene, Cuanza Norte e Malanje.
O projecto apoia a inclusão escolar, promovendo o acesso à educação de qualidade nas áreas de ciências integradas, proporcionando mais oportunidades aos jovens de localidades mais remotas.
O acto foi testemunhado pela Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, que referiu que a Rede de Escolas Eiffel tem vindo a afirmar-se como uma referência nacional no ensino de excelência.
“A missão é clara, preparar os nossos jovens para os desafios do século XXI com responsabilidade, solidariedade, autonomia e rigor. A Escola Eiffel do Huambo, com os seus laboratórios modernos, salas de aula bem equipadas, espaços dedicados à prática do desporto, ao lazer e a outros, foi pensada para formar cidadãos com pensamento crítico, criativos, inovadores e comprometidos com um bem comum”, afirmou Ana Dias Lourenço.
A ministra da Educação, Luísa Grilo, considerou ser um momento de grande alegria e expectativa, e mostrou-se grata apelo feito alcançado.
“A educação de qualidade é a chave para o desenvolvimento sustentável e para o futuro brilhante das nossas crianças, jovens e adolescentes. Gostaríamos de expressar a nossa profunda gratidão à Nossa Primeira Dama pela grande visão e oportunidade que nos oferece, aos financiadores aqui representados e a todos aqueles que, de uma forma directa ou indirecta, contribuíram para o êxito deste projeto. A vossa generosidade e visão para o futuro são fundamentais para que possamos oferecer aos nossos alunos as melhores condições para aprender e crescer”, precisou.
Para o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, iniciativas deste género enquadram-se na política de responsabilidade social do sector petrolífero tendo em vista sempre a melhoria de vida e o bem-estar das nossas populações.
“A indústria petrolífera é intensiva em tecnologia e é nossa preocupação assegurar uma formação qualificada da força de trabalho, exigindo uma aposta contínua na formação de qualidade dos nossos quadros. A expansão da rede de escolas Eiffel representa uma das parcerias público-privadas mais bem-sucedidas e inovadoras de Angola, pelo que aproveitamos esta oportunidade para encorajar a parceria existente entre o Ministério da Educação, a Total Energies, a Embaixada da França e a Missão Laica Francesa, a continuarem com acções e projectos de responsabilidade social nas concepções operadas por essas empresas”, detalhou.
Por sua vez o director-geral da TotalEnergies, Martin Deffontaines, “é um enorme orgulho para a nossa Companhia dar continuidade a este projecto, iniciado há mais de 15 anos, e pelo qual temos muito carinho. Sabemos que faz a diferença junto de muitos meninos, meninas, facilitando o acesso ao ensino técnico e científico de excelência, e contribui para que se tornem futuros quadros de qualidade para as empresas angolanas”,
A rede de Escolas Eiffel formou desde 2013 mais de 3.000 jovens. Muitos destes alunos destacam-se pelo mérito em várias áreas, tendo sido premiados em diversas edições nacionais e regionais das Olimpíadas da Matemática e da Literatura. A grande maioria dos alunos prosseguiram o seu percurso académico no Ensino Superior em Angola e no exterior. A rede Eiffel tem também sido pioneira na promoção da diversidade do género assegurando uma paridade de 50% nas admissões dos meninos e meninas.
Refira-se que a TotalEnergies opera o Bloco 32 com uma participação de 30%, juntamente com a Sonangol E&P (30%), Sinopec (20%), ExxonMobil (15%) e ETU Energias (5%), com 2 FPSOs, KAOMBO NORTE e KAOMBO SUL.