Arlindo das Chagas Rangel, PCA da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX), referiu durante a conferência Doing Business Angola 2025, que duas das prioridades do governo angolano é a “segurança alimentar e a industrialização”.

“O governo de Angola tem como prioridade a segurança alimentar, que acarreta várias vertentes, desde saúde, tecnologia, energias renováveis, a logística, estão todas as áreas interligadas”, afirmou.

Segundo o PCA o país africano tem “condições únicas, temos um potencial grande, temos feito algum investimento em energias limpas, mas precisamos de investimento na área de distribuição”.

Cerca de 75% da mão-de-obra do país está abaixo dos 25 anos, o que pode contribuir como um fator apelativo para que as empresas investam no país.

Para além destes fatores apelativos, o governo do país tem “feito um esforço muito grande para desburocratizar. A AIPEX serve para ser esse facilitador”. “Nós continuamos a fazer o nosso esforço e o nosso caminho, mas estamos aqui para responder aos nossos desafios nos problemas com burocracia”.

“O governo angolano tem implementado um programa para a desburocratização, e ainda agora foi levado o mesmo processo para o turismo, que reduz o processo de legalização da hotelaria. Nas empresas é a mesma coisa”, declarou.

A industrialização é outra das prioridades do país, contudo Arlindo refere que esta “já não é uma vontade é uma realidade, já estamos a produzir muito mais. As importações de angola diminuíram”. “Nós hoje já estamos a produzir muito, grande parte das empresas que importavam transformaram-se em empresas produtoras”.

A fechar a sua intervenção, o PCA da AIPEX afirmou que o país continua “disponível e de braços abertos para receber investidores portugueses, quando tiverem dúvidas nós estamos disponíveis para responder”.

Esta é já a terceira edição da conferência, que decorre esta segunda-feira no hotel Ritz Four Season.

Inês Correia Botelho