"Angola atravessa um momento económico adverso e sem precedentes, justificado por fatores como a queda acentuada do preço do petróleo nas últimas semanas (mais de 70% desde o início do ano) com impacto direto na principal fonte de receitas do país, colocando uma pressão acrescida sobre as suas finanças públicas e posição líquida externa, em divisas", lê-se num comunicado do Banco Económico (BE).
O documento, enviado na sequência da colocação em revisão com perspetiva negativa do 'rating' desta instituição financeira pela Moody's, acrescenta que a crise económica resulta também do "rápido alastramento da pandemia covid-19 e o seu imprevisível efeito sobre a atividade económica mundial, nomeadamente em termos do impacto das condições de crédito e de liquidez, que também se podem traduzir no previsível acréscimo do endividamento e pressão sobre a balança de pagamentos".