
Num comunicado, o Ministério indicou que a Agência para o Clima "aprovou o financiamento de 112 candidaturas no âmbito de três concursos dedicados ao apoio à concretização de Comunidades de Energia Renovável (CER) e de projetos de Autoconsumo Coletivo (ACC)".
Estes projetos, referiu, "permitirão que cidadãos, empresas, instituições públicas e outras entidades produzam, partilhem e consumam energia renovável em rede, promovendo uma transição energética descentralizada e participada", sendo que o investimento agora aprovado totaliza 19,1 milhões de euros, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A tutela garantiu que as CER e os ACC "contribuem para a descarbonização, melhoram a qualidade do serviço energético e estimulam a criação de emprego local" e o objetivo é "transformar as redes elétricas convencionais em redes inteligentes, mais resilientes e capazes de integrar fontes renováveis com maior eficiência".
O financiamento está integrado na componente do PRR relativa à Eficiência Energética em Edifícios, disse a tutela.
"Ao apoiar estes projetos estamos a capacitar autarquias, universidades, pequenas empresas e cidadãos para assumirem um papel ativo na produção e gestão da energia que consomem. É este o caminho certo para uma transição energética com coesão territorial e social", disse a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada na mesma nota.
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