"Falamos muito da dívida porque estamos ligados ao setor financeiro, mas o que realmente interessa é não perder os ganhos de redução da pobreza que temos conseguido ao longo dos últimos anos, e isso está em risco severo de ser perdido", disse a subsecretária geral das Nações Unidas, alertando que países como Angola, Nigéria e Egito estão particularmente em risco se a ajuda se desvanecer em 2021.

"O Egito tem 3% da população abaixo do nível da pobreza, mas tem 40% das pessoas em situação de vulnerabilidade, e se não ajudarmos países como Nigéria ou Angola, rapidamente teremos no continente enormes desigualdades e perturbações sociais", alertou a responsável, durante a conferência do Financial Times sobre África.