O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, considerou esta Segunda-feira, 05, que a Língua Portuguesa não é apenas um idioma, é um património colectivo, um símbolo de identidade e um veículo de valores históricos e culturais.

“A Língua Portuguesa uni cerca de três centenas de milhões de pessoas espalhadas por diversos países e continentes. É um elo de conexão de culturas diversas”, disse Zacarias Costa, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Língua Portuguesa e Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP.

Zacarias Costa referiu que a língua e a cultura são dois dos principais marcadores da identidade, não servem apenas como um meio de comunicação e manifestação, mas também como símbolos de pertença de um grupo, através das quais se transmite conhecimento e tradições.

“O facto de o português ser uma língua policêntrica enriquece-a, tornando-a mais adaptável e representativa das diversas culturas que a utilizam. Compreender e respeitar essas variantes é essencial para promover a coesão e a identidade no mundo lusófono”, sustentou.

Mais do que palavras, segundo argumentou, o português é memoria, identidade e expressão.

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa destacou ainda o programa CPLP Áudio Visual, como uma iniciativa emblemática que a CPLP desenvolve, anunciando que, brevemente, será lançada a terceira edição.

Enalteceu ainda que o “05 de Maio convoca-nos a reflectir sobre a importância da língua como um instrumento cultural, político, económico e social”.

Num mundo globalizado, assegurou, o português é uma das cinco línguas mais falada do planeta e a sua relevância cresce não apenas pelo número de falantes, mas também pela capacidade de estabelecer pontes entre diferentes regiões e povos.

“Através dela, podemos promover o diálogo intercultural, a cooperação internacional, a participação na economia global e a solidariedade entre os Estados-Membros da CPLP”, elencou.

Paralelamente, explicou Zacarias Costa, mais do que nunca, a língua portuguesa é um símbolo de inclusão e democracia.

“No contexto político e educacional, é uma ferramenta essencial para garantir o acesso à informação e à cidadania”, afirmou.