Namíbia acolhe nos dias 28 e 31 de Outubro deste ano, na sua capital Windhoek a 15.ª Conferência Anual de Financiamento, Investimento e Parcerias Público-Privadas em África (APPP2025).
A escolha da Namíbia como anfitriã, segundo um comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, sublinha o seu papel emergente como hub logístico na África Austral.
“O país reconhecido pela estabilidade política e políticas de investimento voltadas para o futuro, planeia injectar milhares de milhões de dólares em infra-estruturas nos próximos cinco anos, incluindo centrais de dessalinização, modernização aeroportuária e expansão de redes ferroviárias”, lê-se no documento.
O evento vai realizar-se no Centro de Conferências Hilton e, reunirá líderes governamentais, investidores e especialistas do continente para impulsionar projectos estratégicos em energia, transportes, água e infra-estrutura digital.
A cimeira, co-organizada pelo Conselho de Promoção e Desenvolvimento de Investimentos da Namíbia e pela AMETRADE Ltd, refere a nota, centrar-se em oportunidades namibianas; projectos emblemáticos em habitação urbana, energia renovável (solar, eólica, hidrogénio verde) e corredores de transporte, sustentabilidade; construção de infra-estruturas resilientes às alterações climáticas e alinhadas com princípios ambientais, sociais e de governação (ESG), integração continental; infra-estruturas transfronteiriças para dinamizar o comércio intra-africano, com ênfase em redes ferro-portuárias e acesso à água para agricultura.
Para investidores e decisores angolanos, diz o documento, o evento oferece uma plataforma estratégica. A proximidade geográfica e os desafios comuns na área energética e de transportes tornam a cooperação com a Namíbia particularmente relevante.
“A conferência incluirá visitas técnicas a projectos de referência, permitindo benchmarking e identificação de sinergias. Além de sessões plenárias, estão previstos, Masterclasses sobre capacitação em Parcerias Público-Privadas; Apresentações de projectos “prontos para investimento”; Sessões de networking com parceiros institucionais e financeiros”, conclui o documento.