
Para o prémio, a ser divulgado em 01 de dezembro, de forma virtual, concorrem ainda outras quatro atletas, de diferentes regiões, todas igualmente campeãs nos Jogos Olímpicos Tóquio2020: a holandesa Sifan Hassan (5.000, 10.000 metros), a queniana Faith Kipyegon (1.500 metros), a norte-americana Sydney McLaughlin (400 metros barreiras) e a jamaicana Elaine Thompson-Herah (100, 200 e 4x100 metros).
A única repetente, em termos de lista final, é Rojas, que este verão se apossou do recorde do Mundo e foi também vencedora do circuito de 'meetings' da Liga Diamante.
Se vencer de novo o prémio para que é favorita, iguala na lista de duplas galardoadas as velocistas Marion Jones e Sanya Richards (ambas dos Estados Unidos) e fica a um galardão da varista russa Yelena Isinbayeva.
Os nomes dos finalistas masculinos foram conhecidos segunda-feira, destacando-se nova nomeação do queniano Eliud Kipchoge, vencedor em 2018 e 2019, este ano campeão olímpico da maratona, com o maior avanço de sempre.
Completam a 'lista curta' de candidatos o norte-americano Ryan Crouser, o norueguês Karsten Warholm, o sueco Armand Duplantis e o ugandês Joshua Cheptegei. Da lista de 10 que foi proposta a votação há um mês caiu, entre outros, o triplista português Pablo Pichardo.
Em 2021, Cheptegei destacou-se por ser campeão olímpico de 5.000 metros e vice-campeão de 10.000 e líder do 'ranking' da dupla milha. Já Duplantis foi campeão olímpico e europeu de pista coberta no salto com vara e vencedor da Liga Diamante.
Warholm fecha o ano como campeão olímpico, recordista mundial e vencedor da Liga Diamante em 400 metros barreiras, enquanto Crouser foi campeão olímpico, recordista mundial absoluto e em pista coberta e vencedor da Liga Diamante no peso, em época só com vitórias.
Se Kipchoge vencer, iguala as três vitórias do fundista marroquino Hicham el Guerrouj e só fica atrás do lendário velocista jamaicano Usain Bolt, que ganhou seis vezes.
Armand Duplantis foi o vencedor no ano passado, os outros finalistas nunca venceram o troféu.
A votação foi feita através de um painel triplo, com segmentos do Conselho da World Athletics (50% da ponderação), de elementos da 'família World Athletics' (25%) e do público em geral (25%), que foi chamado a pronunciar-se via online.
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Lusa/fim