Uma partida bastante competente em diversos capítulos do jogo. O Paris SG voltou a demonstrar qualidade nas meias-finais da UEFA Champions League e carimbou o passaporte para a final com o Internazionale, na sequência de uma vitória por 2-1. Vitinha ainda falhou uma grande penalidade, mas os golos de Hakimi e Fabián Ruiz fizeram a diferença.

Relativamente ao último embate entre os dois emblemas, Luis Enrique mudou uma peça, na sequência da titularidade de Bradley Barcola em detrimento de Ousmane Dembélé. Do outro lado, Mikel Arteta realizou apenas uma alteração, uma vez que Thomas Partey entrou para o lugar que pertenceu a Leandro Trossard.

A tranquilidade

Os primeiros minutos do encontro foram uma excelente entrada antes do prato principal. Num curto espaço de tempo, os ingleses criaram três oportunidades consecutivas junto da baliza de Donnarumma, guarda-redes italiano que tem feito uma temporada fantástica, sobretudo nesta competição. Dos melhores do mundo de forma destacada.

Donnarumma: que exibição! @Getty /
O camisola um levou a melhor em todas as ocasiões e permitiu que o Paris SG pudesse crescer com outro tipo de tranquilidade. Dito e feito. Os comandados de Luís Enrique foram, aos poucos, criando oportunidades junto da baliza de David Raya, sendo que a estratégia ficou cada vez mais afinada para tentar implementar o fator casa - excelente moldura humana na capital francesa.

Essa toada ganhou outros contornos aos 27 minutos, altura em que Fabián Ruiz encarregou-se do 1-0. O médio espanhol recebeu o esférico à entrada da área, tirou um adversário da frente e desenhou um remate forte de pé esquerdo. O primeiro momento de festa para os milhares de adeptos parisienses, que viram a sua equipa ficar ainda mais confortável na eliminatória, tendo em conta a diferença de dois golos.

Esse momento acabou por ter um impacto negativo no Arsenal, que desceu de rendimento no que toca ao ponto de vista ofensivo. As melhores chances, essas, tinham Bukayo Sako no centro das atenções, extremo inglês que utilizou a sua velocidade e técnica para criar algum desconforto à defesa contrária. Martin Odegaard, por seu turno, esteve um pouco mais apagado...

Criou-se uma réstia de esperança

O tempo passou e os ingleses nunca foram capazes de dar uma resposta à altura. O Paris SG demonstrou (quase sempre) controlo da partida e conseguiu implementar os seus argumentos. Aos 69 minutos, o conjunto francês beneficiou de um erro de Myles Lewis-Skelly, que tocou na bola com a mão dentro da área. O problema? Vitinha falhou a grande penalidade, pois David Raya adivinhou o lado.

Isso não desanimou esta equipa, que transpira segurança em todos os momentos do encontro. Três minutos findados, Achraf Hakimi tabelou com Ousmane Dembélé (que começou no banco de suplentes) e foi o responsável por um excelente movimento que culminou com o 2-0. Novo momento de pirotecnia nas bancadas do Parc des Princes, cada vez mais confiantes na passagem.

Essa confiança ficou ligeiramente abalada aos 76 minutos, altura em que Bukayo Saka aproveitou um lance algo confuso para reduzir as diferenças entre as duas equipas. De nada serviu, porém, para alterar o desfecho verificado nesta noite. O Paris SG, um dos melhores conjuntos a nível europeu, vai marcar presença na final da UEFA Champions League 2024/2025.