"Gostava de dizer aos meus jogadores que lamento. Não tive a melhor das reações perante a situação. Sou humano. Não sou insensível. Julgo ser uma pessoa de bom senso e creio que esse bom senso faltou ao senhor que veio da 'Premier League'. Faltou-lhe respeito por um esforço tremendo que estávamos a fazer e demonstrou incoerência. Peço desculpa aos meus jogadores, porque não foi um bom exemplo", lamentou.

Já em tempo de compensação no desafio da segunda jornada do Grupo H, e a perder por 3-2, o árbitro Anthony Taylor concedeu um canto a favor o conjunto asiático, mas, seguidamente, terminou a partida: incrédulos, Paulo Bento e vários futebolistas rodearam o juiz da partida, sendo que o antigo selecionador português se excedeu e foi expulso.

Apesar de não poder ir para o banco no desafio decisivo com Portugal, Paulo Bento garante que tem adjuntos "competentes e capazes" de conseguir o necessário triunfo, ainda assim dependente de terceiros para poder garantir o apuramento.

Com dois jogos cumpridos no Grupo H, Portugal lidera com seis pontos, já qualificado, seguido do Gana com três pontos, enquanto a Coreia do Sul e o Uruguai somam apenas um.

"Têm trabalhado comigo todo este tempo. Não será exatamente o mesmo que eu estar no banco, mas (os adjuntos) são suficientemente bons para fazer o trabalho", sublinhou Paulo Bento, que não poderá ter qualquer tipo de comunicação com os seus auxiliares.

Paulo Bento assume que não será a "solução ideal", contudo recorda que todos na equipa sabem o que tem sido treinado na seleção.

"O futebol é como a vida: temos de aceitar uma situação como esta e seguir em frente. Devemos tentar manter o bom trabalho e aprender com os erros dos últimos jogos. Contra uma equipa como Portugal, temos de nos esforçar ao máximo. Jogar no nosso limite. A capacidade de nos organizarmos é aquilo que nos tem levado a deixar uma boa imagem", completou.

O defesa central Kim Min-Jae e o avançado Hee-Chan estão ambos em dúvida devido a problemas físicos.

RBA // VR

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