
Com a final de Diogo Ribeiro nos 50 mariposa, onde o nadador do Benfica irá tentar defender o título conquistado há um ano e meio em Doha-2024, marcada para o início da tarde (12.45 de Portugal) desta segunda-feira, Camila Rebelo, nos 100 costas, foi a primeira portuguesa a entrar em ação no segundo dia da natação pura no 22.º Mundial Singapura.
A nadadora do Louzan, que ainda há uma semana, durante as Universíadas de Rhine-Ruhr, na Alemanha, havia baixado o seu recorde nacional para 1.00,34m (4.ª), não foi além dos 1.01,38, que a colocou na 23.ª posição entre 56 nadadoras.
Caso tivesse repetido o máximo de Portugal - esta foi a 14.ª no ranking pessoal -, Camila, de 22 anos, teria passado às meias-finais na 14.ª posição das qualificações que tiveram na americana Regan Smith (58,20s) a mais rápida e o lote de semifinalistas encerrado com os 1.00,56m da russa Alina Gaifudinova.
No entanto, numa temporada em que apostou em adiantar os estudos de medicina (4.º ano) após na época anterior ter reduzido um pouco a frequência na Universidade de Coimbra para cuidar da preparação para os Jogos de Paris-2024, a ida às Universíadas foi um dos objetivos traçados, sabendo o risco de nadar uma semana mais tarde em Singapura sem ter uma semana de adaptação ao fuso horário, e também poder chegar com algum desgaste para a terceira participação me Mundial de piscina longa. Camila ainda irá disputar os 200 costas (sexta-feira), a sua principal prova.
Nos 1500 livres, integrada na última das três séries onde estava a multicampeã americana Katie Ledecky, Diana Durães não foi além dos 16.56,80m, concluindo a presença na prova mais longa do programa em piscina em 25.ª num total de 27 participantes,
A olímpica do Benfica, de 29 anos, é a detentora do recorde nacional 16.15,12m, registado em 2020 durante o Meeting Internacional de Lisboa, no Jamor.
Com a participação em Singapura-2025, tornou-se na nadadora portuguesa com mais Mundiais (5), ultrapassando os quatro de Victoria Kaminskaya e Tamila Holub, e marcou o regresso às grandes competições depois de, em agosto de 2024, ter feito uma operação ao ombro esquerdo para reconstrução do tendão. Há três meses, voltou a competir no Open de Portugal e, segunda própria contou, ainda com dores no ombro numa prova de 200 livres. O objectivo é recuperar ritmo competitivo e confiança para tentar repetir a experiência olímpica em Los Angeles-2028.
Ledecky conseguiu o melhor tempo das qualificações com 15.36,68m e a passagem à final directa terminou com a chinesa Peiqui Yang, com 16.08,19.