Miguel Oliveira evidenciou dificuldades no regresso às pistas após dois meses de ausência – terminou o Treino do GP de França de MotoGP em 21.º.

O português da Prima Pramac Yamaha cansou-se rapidamente, mas houve algum alívio também: ‘Eu fiquei aliviado, porque duvidas sempre se ainda sabes como pilotar a moto depois de tanto tempo. Está lá, só me faltou muita técnica, fiquei cansado bastante rapidamente porque estou a esforçar-me muito para fazer o que estou a fazer. Devia estar a fazer algo como metade do esforço para estar a pilotar neste tempo de volta. É o que é; é como que um fim de semana zero para mim, e recomeçaremos só a obter esta experiência e sensação com a moto. E tenho a certeza de que o desempenho seguir-se-á’.

Sobre se foi necessário mexer na moto para se sentir confortável, Oliveira retorquiu: ‘Não muito. Em termos de ergonomia, a moto pareceu a minha moto, só alguns ajustes na manete de mudanças. Mas era a moto, digamos. Os ajustes foram um pouco nas afinações de molas – dianteira e traseira. E foi isso’.

Depois de tanto tempo de ausência, o #88 está consciente que a tarefa em Le Mans será árdua: ‘Terei dificuldades, e sei que terei dificuldades. Por isso, só tem a ver com gerir o que puder em termos de tempo de volta para ser capaz de acabar a corrida. Mas não será fácil’.

E, neste contexto, Oliveira não espera estar em condições de travar muitas lutas: ‘Creio que não. Há uma boa margem à minha frente – não sei quanta. Veremos amanhã na qualificação o que sou capaz de fazer’.