Depois da vitória (8-4) de Portugal frente à Mauritânia, na segunda jornada do Grupo B do Mundial de futebol de praia, a decorrer nas Ilhas Seychelles, Mário Narciso destacou o compromisso defensivo da equipa.

"O positivo deste jogo é que cometemos menos erros defensivos do que contra o Paraguai (11-9) e o negativo é que não quero que tenhamos tantos erros, pois sofrer quatro ainda é bastante. Temos de melhorar o aspeto defensivo e no ofensivo continuar a trabalhar para continuar com o que temos feito, que é muito bom. O abaixamento no terceiro período também se deve ao muito calor ao qual não estamos habituados. Agora o mais importante é preparar os jogadores para a fase que vem a seguir, se calhar dar algum descanso a alguns que precisam, pois o mais difícil já foi feito. Podemos passar em primeiro ou em segundo, mas o mais importante é fazer descansar alguns jogadores".

Leo Martins: "Foi um jogo bem disputado, preparámo-lo bem, pois sabíamos que ía ser difícil, sobretudo no princípio, precisando de paciência para encontrarmos espaços. Fizemos isso bem, apesar do primeiro golo demorar. Mas estivemos bem. A Mauritânia é uma equipa africana que corre muito, bastante aguerrida. Sabíamos das dificuldades, por isso estivemos concentrados e daí o resultado. Face à adaptação ao calor, também por isso diminuímos o ritmo no terceiro período. A seleção está de parabéns e vamos pensar já nos próximos jogos."

André Lourenço: "Trabalhámos para isto. O Mundial está a correr-me bem, mas tenho o privilégio de estar a evoluir com os melhores. E o mais importante é que Portugal passou, num grupo extremamente difícil. A Mauritânia é uma seleção muito forte, não tanto taticamente, mas lutam muito, correm bastante, são muito grandes e robustos. Sabíamos o que esperar, precisávamos ter mais paciência e a bola, fazê-los correr um pouco. Sabíamos que a nossa qualidade ia tornar o jogo mais fácil".

Jordan Santos: "Fizemos um jogo como devia de ser, pois estas equipas africanas são fortes fisicamente, podem ser perigosas. Mas fizemos o trabalho de casa... Felizmente, fizemos golos nas oportunidades que tivemos e agora é pensar no irão e depois jogo a jogo. Inconscientemente, relaxámos um pouco e por isso sofremos alguns golos. Estas desconcentrações podem custar-nos caro. Já aconteceu com o Paraguai e agora novamente. Não podemos facilitar".