
Apesar de, desde o início da temporada de Moto GP, Álex Márquez ter apenas um segundo lugar como melhor resultado, o mais novo dos irmãos Márquez lidera a classificação geral da categoria rainha após os três primeiros fins de semana de corridas do ano.
Esta é a primeira vez que tal acontece na sua carreira e, como esperado, foi questionado pelos jornalistas antes do Grande Prémio do Qatar se sentia pressão por liderar a classificação geral. O piloto espanhol da Gresini Ducati afirmou que, apesar da primeira posição, não abordará o Grande Prémio do Qatar de forma diferente, afirmando que para ele é apenas mais um fim de semana normal.
«É mais um fim de semana, um fim de semana normal. Posso estar um pouco mais relaxado, porque os outros precisam de recuperar pontos. Para mim e para a equipa é como um presente estar em primeiro lugar depois de todo o trabalho que fizemos no ano passado e desde o início deste ano. Liderar agora é como uma recompensa para nós, temos de continuar neste ritmo», começou por dizer, relembrando a última corrida.
«Em Austin tivemos um pouco mais de dificuldades do que o habitual, especialmente no domingo, quando tive um problema com o pneu traseiro médio-duro, mas temos de ser realistas quanto ao nosso desempenho. Não podemos cometer erros, tenho de terminar todas as corridas. Até agora temos feito um bom trabalho, agora temos um fim de semana normal pela frente, no qual temos de tentar ser o mais rápidos possível», explicou.
Marc Márquez, segundo classificado, também falou e comentou o facto do seu irmão mais novo estar com um ponto de vantagem na liderança do campeonato. O piloto de 32 anos atribuiu o favoritismo a ele e também a Francesco Bagnaia, ao contrário do que aconteceu nas últimas corridas.
«Esta é a primeira pista onde, em teoria, Alex e Pecco são melhores do que eu, se olharmos para o histórico, mas vamos ver o que acontece. Se eu for forte aqui, será um sinal muito bom para mim», declarou Márquez durante a conferência de imprensa oficial no Qatar.
Historicamente, Marc tem apenas duas vitórias no Qatar, uma em Moto2 em 2012 e outra em MotoGP em 2014. Desde o seu triunfo há 11 anos, subiu ao pódio mais três vezes num total de oito participações em Lusail, o que demonstra que a pista no Qatar é de facto menos favorável para ele.