Julien Alfred, de Santa Lucia é a mulher mais rápida do atletismo em Paris2024, ao derrotar na final olímpica dos 100 metros a grande favorita, a norte-americana Sha'Carri Richardson, que chegou como líder do ano e campeã mundial.
Alfred, de 23 anos, era apontada como possível medalhada, mas surpreendeu como campeã, com um novo recorde nacional em 10,72 segundos, novo recorde nacional, apesar da chuva que regressou ao Stade de France.
Sha'Carri Richardson foi segunda, em 10,87 falhando a 'missão especial' de recolocar os Estados Unidos no local mais alto do pódio, o que já vai escapando desde 1996.
Os últimos quatro títulos olímpicos da Jamaica já se antevia que não teriam sucessor, com a última resistente a ser Shelly-Ann Fraser-Pryce, que hoje não apareceu para a partida das meias-finais.
A veterana velocista, de 37 anos, já duas vezes campeã, anunciara que estes seriam os seus quintos e últimos Jogos Olímpicos, para procurar novo pódio - nas quatro edições anteriores, foi sempre medalhada.
O descalabro total da Jamaica começou há três meses, com a bicampeã Elaine Thompson a anunciar que não ia aos Jogos. Acentuou-se já em Paris, com Shericka Jackson a renunciar ao hectómetro, para se concentrar nos 200 metros, e agora com a ausência ainda não explicada de Shelly-Ann Fraser-Pryce.
Apenas uma jamaicana Tia Clayton, esteve na final, para ser sétima e penúltima.
Atrás de Julien Alfred e Sha'Carri Richardson, no pódio, ficou Melissa Jefferson, dos Estados Unidos, com 10,92.