O treinador do Sporting, João Coelho, disse ter sido uma noite mágica, a desta quarta-feira, a do regresso do clube leonino ao título de campeão nacional de voleibol, que o técnico classificou de «feito extraordinário e irrepetível».

«Começo por dedicar este título, esta vitória, às famílias dos jogadores, do staff técnicos, de todos os elementos envolvidos nesta conquista, porque fazem imensos sacrifícios, porque sofrem conosco todos os jogos, todas as semanas, todo o ano», começou por afirmar João Coelho, após o jogo da Luz, que o Sporting venceu por 1-3 e a final da Liga por 3-2.

«Os atletas foram incansáveis. Relembro que começámos a ganhar este título há um ano, aqui neste pavilhão [da Luz], durante uma conversa inesquecível em que nos garantiram as condições para levar a cabo este empreendimento esta temporada, que tem sido maravilhosa», destaca o treinador dos leões.

«Depois, já durante esta final, quando estávamos a perder por 0-2, e tivemos a coragem e a frontalidade de enfrentar os problemas, refletirmos e acreditarmos nas nossas potencialidades, levando os jogadores a libertarem-se e a libertarem a qualidade imensa que ficou provado que têm, se isso fosse preciso».

Em análise ao quinto jogo da final, dérbi do título, João Coelho referiu uma vez a capacidade de superação dos seus jogadores. «O Benfica começou muito bem, teve um primeiro set extraordinário, principalmente no serviço, em que nos causou imensas dificuldades. Mas soubemos recompor-nos, reagir, como sempre fizemos noutros momentos do ano, e dar a volta ao jogo, como demos a volta à final para conquistar em título».

E os adjetivos tomaram definitivamente o discurso do treinador dos novos campeões nacionais. «Os jogadores foram brilhantes. Uma noite mágica, um título inacreditável. Até por desmistificarmos o facto-casa. Provámos que é possível vencer sem três jogos em casa numa final. Uma conquista fantástica, por termos vencido, como vencemos, uma equipa multicampeã, a poder decidir o título no seu pavilhão, e de termos recuperado de 0-2, quando tudo talvez tivesse parecido perdido, para 3-2, em casa de um adversário valoroso. Irrepetível, talvez».