
Mais de cinco mil polícias estavam destacados para conterem os adeptos do PSG, em Paris, antes, durante e após a final da UEFA Champions League. No entanto, os distúrbios não deixaram de ser muitos na zona do Parque dos Príncipes, sobretudo provocados por adeptos dos parisienses que não conseguiram entrar no estádio da equipa para seguirem a final com o Inter.
Já durante o jogo, houve confrontos com a polícia, mas quando a vitória se confirmou é que as coisas pioraram. Foram realizadas várias cargas policiais sobre adeptos, que vandalizaram autocarros, atearam fogos, utilizaram diversos engenhos pirotécnicos e provocaram o pânico.
Os agentes de seguraram utilizaram bombas de gás para dispersarem multidões o que tornou o ar em algumas ruas praticamente irrespirável. Para trás foram deixadas motas e bicicletas no chão, sinais de trânsito e semáforos partidos, fogos... a Imprensa francesa diz mesmo parecer um cenário de guerra.
Dezenas de detidos e pedidos de Dembélé
Às 22.45 horas francesas – praticamente em cima do apito final do jogo – a polícia local anunciou que já detivera 81 pessoas.
Ousmane Dembélé, desde a Allianz Arena em Munique, até fez um pedido aos adeptos do PSG, falando com o Canal+: «Vai ser incrível a festa em Paris. Mas, por favor, não vamos partir nada! Nada de violência. Estamos calmos, estamos apenas a fazer uma festa.»
O Ministro do Interior de França, Bruno Retailleua, criticou fortemente estes comportamentos dos adeptos no X: «Os bárbaros saíram para as ruas de Paris para cometer crimes e provocarem a polícia. Pedi às forças de segurança interna que reagissem vigorosamente a estes atos de violência.»