
O Famalicão defronta este sábado (15h30) o Farense, num jogo de pressão alta para o adversário, uma vez que necessita de pontos para evitar a descida. Por isso, Hugo Oliveira antevê dificuldades, mas acredita que a sua equipa vai apresentar-se determinada em conquistar os 3 pontos.
"Vamos lutar pelos 3 pontos com a nossa forma de estar habitual e muito fiéis ao que acreditamos. Mas sabemos que vai ser um jogo extremamente complicado, cada vez mais decisivo para o nosso adversário, porque caminhamos para o final do campeonato e as decisões estão aí à porta. Cada dia que passa, fica mais curto o espaço para essas decisões e todas as equipas lutam pelos pontos. Certamente vai ser um jogo extremamente competitivo, um estádio que, por tradição, é sempre muito difícil."
Sobre a ambição de vencer: "A vitória está sempre no nosso horizonte, mas nós vivemos muito além daquilo que é o resultado quantitativo. Vivemos também muito agregados àquilo que é a consciência do trabalho bem feito ou mal feito perante as nossas ideias. E apesar dos dois últimos resultados não terem sido a vitória, a verdade é que tiramos ilações muito positivas dos jogos, nomeadamente deste último jogo [Sp. Braga]. Para mim, o mais importante é perceber que já é algo emocionalmente muito estável dentro de nós e também dentro dos nossos adeptos e dentro de toda a estrutura. O sentimento do que é ou não um bom momento, mesmo quando não, quantitativamente, conseguimos um bom resultado."
Sistema cimentado: "Como treinador deixa-me satisfeito, mas não me surpreende. É demonstrativo do que é uma ideia de jogo bem vincada e trabalhada diariamente. Isso faz com que, trocando peças, as respostas sejam semelhantes e os caminhos sejam os mesmos. Eu acredito que para os adversários já seja fácil identificar a forma de jogar do Famalicão. Temos ainda muito para fazer, não só enquanto equipa, mas também enquanto clube, mas sabemos para onde queremos ir."
A possibilidade de terminar em 6.º lugar: "Na cabeça só temos o Farense, é assim que tem sido desde que eu cá cheguei, e é assim que tem que ser. Não adianta nada estarmos a pensar à frente se não conseguirmos vencer o caminho que está aqui à porta. E agora o nosso foco é o Farense no jogo que, repito, vai ser extremamente difícil, num momento decisivo para o adversário, que sabe que os créditos estão a acabar na sua casa, e que por tradição é um estádio muito complicado para o Famalicão."