
O FC Porto venceu o Sporting, por 6-5, após desempate por penáltis no Jogo 5 da meia-final, esta terça-feira, no Pavilhão João Rocha, qualificou-se para a final do Campeonato Nacional de hóquei em patins, em que defrontará o OC Barcelos.
O jogo começou praticamente com um penálti. Aos três minutos, um castigo máximo devido a falta na área de Rafa sobre Alessandro Verona constituiu a primeira grande oportunidade de golo no clássico e para o Sporting, mas Rafael Bessa não concretizou, atirando ao poste.
Aos seis minutos, enfim, o marcador ganhou marcha. Em contra-ataque, após Carlo di Benedetto ter falhado na cara de Ângelo Girão, o Sporting abre o ativo por Verona, em lance individual do italiano, que culminou com remate à meia-volta sem hipóteses de defesa para Xavi Malián. O jogador de Forte de Marmi igualou assim o espanhol Nolito como melhor marcador da equipa leonina no Campeonato, ambos com 29 golos.
FC Porto tentou não demorar a responder à desvantagem e Di Benedetto voltou a estar perto do golo à passagem do 10.º minuto, seguido por Rafa, mas ambos encontraram obstáculo intransponível em Girão.
Contudo, o objetivo dos dragões não tardou. Aos 14 minutos, Gonçalo Alves, num lance insólito, em que, por trás da baliza, fez a bola entrar entre o poste o corpo de Girão, restabelecendo o empate, que se ajustava ao equilíbrio na partida.
O FC Porto continuou a jogar preferencialmente em ataque organizado e o Sporting, talvez forçado pela pressão contrária, a apostar mais no contra-ataque. Todavia, foi em lance de inspiração individual que os dragões deram a volta ao marcador a 5 minutos do intervalo. Sequência de uma arrancada, em velocidade e pujança, de Edu Lamas, a suportar a aposição do defesa leonino, concluída com fortíssimo remate cruzado do catalão.
O Sporting reagiu bem ao revés e a dois minutos do intervalo, o capitão João Souto impõe-se à entrada da área portista, a finalizar de primeira um passe de Roc Pujadas, restabelecendo a igualdade, com que se atingiu o descanso.
A segunda parte arrancou sem oportunidades de golo e em toada mais contida de parte a parte, até que Toni Perez empurrou Rafa na área aos 4 minutos. O lance foi sancionado pela arbitragem, mas na transformação do consequente penálti, o especialista Gonçalo Alves viu o tiro desviado da baliza pelo gigante Girão.
Apesar deste lance de bola parada atingiu-se os 10 minutos com as equipas bastante mais cautelosas, a exporem-se menos no ataque, a sentir que à medida que o tempo se esgotava impunham-se sensíveis momentos de decisão.
O primeiro desses momentos não tardou: aos 12 minutos, o sportinguista Henrique Magalhães trabalhou bem à entrada da área e num rodopio, perante a tentativa de oposição de Rafa, desferiu remate certeiro, desfazendo outra uma vez a igualdade.
Após a entrada nos derradeiros dez minutos, o Sporting começou a utilizar todo o tempo de ataque, jogando com o avanço do relógio a seu favor, e poderia ter dilatado a vantagem, em cima do minuto cinco para o fim, quando a bola disparada por Magalhães não esbarrasse no poste.
No entanto, foi o FC Porto a empatar, por Rafa (21’), a desviar à boca da baliza a bola defendida por Girão após remate de longe de Gonçalo Alves, levando a decisão para prolongamento.
Aos três minutos do tempo extra, após a 10.ª falta do FC Porto, Nolito teve oportunidade de desempatar, de livre direto, mas Xavi Malián defendeu.
Acabou por ser o FC Porto a marcar e a adiantar-se no marcador, por Ezequiel Mena, no minuto 2 da segunda parte do prolongamento, mas o finalista ainda não estava encontrado. A 1.01 minutos do final, Toni Perez voltou a colocar tudo igual e a decidir-se nos penáltis.