
O Moreirense até podia nem ter levado pontos, mas o 3-1 pode ser pesado. É essa a sensação com que sai?
Sim, a sensação com que saímos é que o 3-1 é pesado. Também saio com a sensação de que se eu fosse árbitro não teria assinalado o penálti que eu acho que desbloqueia o jogo e muda o rumo. Acho que poderia ter sido diferente. E aí, sim, podíamos ter empatado ou até ganho. Porque o FC Porto, na realidade, teve muito mais bola, mas uma posse que não nos estava a causar grandes dificuldades. Nos momentos em que ganhámos bolas também as perdemos nas saídas e não criámos muitas situações, mas criámos algumas e as melhores. Basicamente é isto, foi um resultado muito pesado para aquilo que nós fizemos e julgo que poderíamos realmente ter levado pontos.
A equipa nunca quis abdicar da saída com bola e com critério. Era por aí que havia terreno por explorar?
Estávamos à espera de uma entrada forte do FC Porto, como disse na antevisão, até porque eles vinham de um resultado negativo. Preparámo-nos para isso e acho que controlámos completamente esses momentos. Nas oportunidades em que conseguimos conquistar bola, sempre que o FC Porto tentava arriscar, tivemos algumas perdas nas saídas. Mas quando conseguimos ligar, fizemos um golo. E numa situação colocámos o Frimpong na cara do golo, valendo a excelente defesa do guarda-redes do FC Porto. Era assim que queríamos levar pontos, mas não conseguimos.
Na parte final surge o problema do Caio Secco. É a pior notícia desta noite?
Claramente a pior notícia. Ainda não tenho nenhuma informação acerca do estado do Caio [Secco].