A superestrela da Mercedes, George Russell, manifestou-se em apoio ao comissário da FIA suspenso, Derek Warwick, defendendo uma suspensão de uma corrida e considerando qualquer coisa além disso como “um pouco exagerado.” Warwick enfrentou críticas e foi suspenso das suas funções para o Grande Prémio do Canadá de Fórmula 1 após uma série de entrevistas mediáticas controversas. O veterano de 70 anos, com quatro pódios em grandes prémios, estava prestes a arbitrar em Montreal, mas foi substituído após a FIA ter decidido afastá-lo. Os comentários de Warwick, incluindo observações sobre os pilotos atuais como Lando Norris e o incidente de Max Verstappen com Russell no Grande Prémio da Espanha, geraram críticas e levaram à sua suspensão.

Em resposta à situação, Russell defendeu o direito de Warwick a expressar as suas opiniões, destacando a escrutínio enfrentado por indivíduos em destaque na Fórmula 1. O jovem piloto enfatizou a natureza voluntária da arbitragem e a necessidade de considerar as vidas dos indivíduos fora do mundo das corridas. A posição de Russell sobre o assunto surgiu durante uma conferência de imprensa no Canadá, onde acabara de garantir uma notável pole position.

Enquanto Russell apoiava Warwick, o ex-piloto de F1 Johnny Herbert enfrentou um resultado diferente no início do ano, sendo removido permanentemente das suas funções de comissário por razões semelhantes.

A decisão da FIA de suspender Warwick e as reações subsequentes dos pilotos lançam luz sobre as complexidades de navegar nas interações mediáticas no ambiente de alta pressão da Fórmula 1. À medida que o desporto continua a evoluir, o incidente serve como um lembrete da importância da diplomacia e da discrição em todos os aspectos do mundo das corridas.